quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Um tostão pelos seus pensamentos


Cientistas estimam que uma pessoa possa ter 40.000 pensamentos por dia. Quantos desses pensamentos valem um tostão? E quantos desses pensamentos não seriam revelados para outras pessoas nem que se pagassem milhões de reais
Quando começamos a nossa nova vida com Jesus nossa mente pode e deve ser renovada. Mas muitas vezes a mente é o último esconderijo que resiste a um quebrantamento. Pode parecer fácil fingir uma vitória que ainda não foi experimentada por completo. No entanto, a mulher em ministério sabe que não há nada encoberto para Deus.
A Bíblia é clara a respeito da necessidade de cuidar da nossa mente. Mateus aconselha que evitemos  as preocupações da vida (6.25-34), o julgamento dos outros (7.1-2) e a maldade nos pensamentos (15.18-20). Paulo escreve sobre o perigo de deixar o inimigo corromper a mente pelo engano (2 Coríntios 11.3) e que a mentalidade da carne é inimiga de Deus (Romanos 8.6).
            Nossa maneira de pensar influencia nosso comportamento. Se quisermos um 
quebrantamento e uma nova força para responder às necessidades de outras pessoas, precisamos ser transformados pela renovação da nossa mente (Romanos 12.2). Deus nos oferece em Jesus a escolha de viver na verdade, o poder para despir-nos do velho homem e ser renovados no modo de pensar (Efésios 4.20-24). A mente quebrantada  se preocupa com as necessidades dos outros porque somos criados para ser semelhantes a Deus em justiça. 

Apresento alguns passos práticos na direção do quebrantamento e renovação da mente:
  • Não continue a viver no passado. O perdão das ofensas dos outros e o esquecimento dos nossos próprios pecados abrem espaço para viver o dia de hoje. Ao invés de fixar se num insulto “ministrado” por alguma amiga ou membro da igreja, escolha  pensar no Senhor e no o amor incondicional que ele nos oferece. Procure lembrar somente das coisas que lhe dão esperança (Lamentações 3.21).
  • Não se deixe ser controlado pelo medo. Elizabeth George acertou ao dizer, “O medo está enraizado nos pensamentos acerca de coisas que não são reais.” Filipenses 4.8 nos exorta a pensar no que é verdadeiro. 
  • Esteja sensível à voz de Deus e ao poder da Sua Palavra. Deixe a palavra de Deus “julgar seus pensamentos” (Hebreus 4.12).

  • Aprenda a parar e observar seus próprios pensamentos. Às vezes algo como uma gravação roda nos fundos da mente e melhor seria apagá-la. Pesquisas dizem que  as mulheres têm em média  36 pensamentos negativos sobre (o que quer dizer aqui? a respeito do seu corpo ou dentro do seu corpo/mente?) seu corpo por dia. Ódio, ira e egoísmo estão entre as obras da carne mencionadas em Gálatas capítulo cinco. Podemos levar “cativo todo pensamento  para torná-lo obediente a Cristo” (2 Coríntios 10.5).
  • Procure ser honesta com você mesmo e também com um grupo pequeno ou um mentor. Uma auto avaliação frequente e a prestação de contas ajudam na renovação de nossos pensamentos (Hebreus 3.13).
  • Uma mente vazia é oficina do diabo. Procure encher sua cabeça com os pensamentos de Deus (Colossenses 3.2) memorizando e meditando na palavra. A pessoa de Salmo 1 que medita na lei do Senhor é como a  árvore plantada à beira de águas correntes que dá o fruto no tempo certo.
 
É verdade que os pensamentos de Deus são mais altos que os nossos (Isaías 55.9), porém pelo Espírito de Deus, temos a mente de Cristo (1 Coríntios 2.16). Esses sim são os pensamentos de grande valor.
 
1.      Dos  versículos sobre a mente qual fala mais a você?
2.      Pensamentos sem valor, de auto crítica excessiva ou que você não gostaria de revelar a ninguém. O que você pode fazer para modificar esses pensamentos?
3.      Qual dos seis passos práticos pode você aplicar em sua vida nesta semana?
                 
Barbara Lamp
barbara@sepal.org.br
  

terça-feira, 19 de abril de 2011

Encontro de Maio no Betel

Você pastora, esposa de pastor, missionária, mulher em ministério, está convidada a passar uma tarde compartilhando com pessoas iguais a você.
Venha participar conosco no dia 03 de maio de 2011 das 14hs às 16hs no Seminário Betel- na estação São Bento do Metrô. A entrada é franca!

VIVENDO A VIDA SIMPLES- Como se libertar de uma vida cheia demais

Extraído da revista "Just Between us"
Christine Hoover
Na minha cozinha há uma pequena escrivaninha. Tudo que chega em casa nas mochilas dos meus filhos – projetos de arte, bilhetes da escola, livros da biblioteca, autorizações para passeios – vai para aquela mesinha. Quando meu marido finalmente chega em casa ao final do dia, ele joga seus papéis do trabalho sobre esta mesma mesinha. Todavia, a maioria das pilhas de coisas na escrivaninha é minha – receitas rasgadas de revistas, contas a pagar, livros que emprestei da biblioteca (mas que ainda não tive tempo de ler), e múltiplas listas ou memorandos de coisas a fazer anotados em papel rascunho que se perderam debaixo de todo o amontoado. Parece que todos os aspectos da minha vida passam por aquela mesa, e, embora eu seja, em geral, uma pessoa bem organizada, é uma luta manter minha escrivaninha limpa.
            Eu já percebi que minha mesa é um microcosmo da minha vida. Embora eu me esforce em mantê-la limpa, com os papéis e listas de tarefas mais importantes por cima, ela raramente está organizada com tudo no seu lugar.
VIDAS LIMPAS
            Como mulheres, nossos horários e agendas estão cheios. As demandas pelo nosso tempo são infindáveis, e as necessidades das pessoas ao nosso redor são contínuas. É fácil sair correndo a cada dia, atendendo a esta e aquela necessidade, esquecendo para onde estamos correndo ou o por quê da correria. Como minha escrivaninha, nossas vidas se tornam bagunçadas e difíceis de administrar, levando a situações de estafa ou ministério sem vida. Nossas vidas precisam passar constantemente por “faxinas” se queremos conhecer e manter nossas prioridades dadas por Deus.

LIÇÕES DE PESSOAS ACUMULADORAS [COLECIONADORAS COMPULSIVAS] 
            Nada me faz querer limpar todos os cantos e nichos da minha casa mais do que assistir a um episódio do programa de TV “Colecionadoras Compulsivas“. Quando assisto os casos de famílias que se sobrecarregaram de coisas desnecessárias, tanto fisicamente e emocionalmente, eu vejo pessoas cuja habilidade de priorizar foi completamente perdida. Elas são incapazes de distinguir o que é importante para elas. Para que não nos tornemos “colecionadoras compulsivas de ministérios”, nós podemos aplicar o mesmo processo que os especialistas neste problema usam para ajudar as pessoas a purgarem suas casas. O processo se baseia em três questões.
  1. O que devo guardar?
Quando nossas vidas estão cheias demais, frequentemente é porque perdemos de vista quem nós somos ou especificamente o que Deus nos deu para fazer. Em vez de estreitar o nosso foco, acreditamos que quanto mais tivermos em nossas mãos, mais importantes somos, mais influência teremos, e mais estamos fazendo para honrar o Senhor. Infelizmente, nós nos tornamos colecionadoras compulsivas de glória que estão ocupadas demais para ouvir a voz de Deus, e nada que fazemos é feito com excelência.
      E se nós nos tornássemos mulheres com apenas algumas paixões fixas? E se nós nos focássemos somente nessas paixões, à medida que fossemos crescendo nos nossos dons espirituais e no seu uso com excelência “como para o Senhor”?  Se fosse assim, não apenas Deus poderia nos usar de uma forma mais dirigida, com maior impacto, mas também nós nos libertaríamos da sensação de responsabilidade por cada pessoa e cada necessidade que encontramos pela frente. Quando conhecemos nosso chamado e nossas paixões, eles moldam as nossas agendas, nossas listas de tarefas a fazer, as pessoas com quem gastamos tempo, e os assuntos em que pensamos.

Se você perdeu de vista o que você deve guardar, faça a si mesma algumas perguntas:
·         Por que Deus chamou você para o ministério?
·         O que Deus chamou você a fazer no seu papel específico de ministério?
·         O que você adora fazer?
·         Em que área você tem dons e habilidades? A sua agenda e sua lista de tarefas refletem isso?
  1. O que devo descartar?
Muitas vezes quando eu faço arrumação de um armário, há algumas coisas que eu não uso, mas que não quero jogar fora nem passar para frente. Eu sinto um vínculo com essas coisas ou me convenço de que me serão úteis no futuro, o que raramente acontece. Geralmente, acabam na pilha de lixo na minha próxima faxina.
Discernir como Deus quer nos usar no nosso ministério geralmente não é a parte mais difícil da faxina; é o descarte de ministérios ou tarefas com os quais temos vínculos. Pensamos assim: “Se eu não fizer isso, quem vai fazer?” Ou então, “Esta realmente não é minha área de dons, mas vou continuar fazendo porque eu queria ter dons nesta área”.
Esses pensamentos exemplificam nossas dificuldades com a simplificação das nossas vidas: ou estamos descontentes com o ministério que Deus nos deu, e, portanto, seguramos com mais força ainda aquelas coisas que desejamos, ou não confiamos que Deus pode sustentar nosso ministério.
Meu marido e eu estamos no nosso terceiro ano de implantação de igrejas. Na nossa igreja anterior, Deus me usou de uma maneira diferente daquela em que Ele me usa agora. Enquanto antes eu estava ensinando e liderando muitas mulheres, agora estou exercendo um ministério mais individual: discipulando, recebendo pessoas para jantar, aconselhando mulheres, trabalhando na recepção da igreja aos domingos, e servindo no ministério infantil. Meu ministério não tem mais tanto glamour como tinha antes, e eu tenho lutado contra rebelião e orgulho, numa batalha com Deus em relação aos seus planos para mim.
Em outras ocasiões, eu tenho assumido responsabilidade demais, achando que tudo dependia de mim. Eu sentia a necessidade de receber pessoalmente cada nova família da nossa igreja. Eu precisava meter minha mão em todas as áreas, apenas para me certificar de que as coisas seriam feitas corretamente. A lista poderia continuar, mas Deus tem me lembrado do princípio do semeador que se encontra em I Coríntios 3.6: “Eu plantei, Apolo irrigou, mas Deus concedeu o crescimento”.
Nós não fomos chamadas a fazer tudo, ser tudo para todas as pessoas, ou imitar os ministérios e dons de outros. Quando conseguimos nos libertar de nossas próprias expectativas e confiamos em Deus para nos usar na tarefa para a qual Ele nos chamou, experimentamos liberdade, assim como aquele sentimento de “armário arrumado”.
  1. O que devo passar para frente?
De que forma uma pessoa colecionadora compulsiva se mantém livre de recaídas? Em vez de fazer compras ou colecionar coisas sem propósito, elas aprendem a diferença entre necessidades e desejos, entre lixo e tesouros, entre o bom e o melhor.
Quando aprendemos a avaliar as oportunidades segundo nossas prioridades dadas por Deus, e a dizer não para todas as coisas que não se encaixam neste critério, nós também poderemos manter um ministério livre de bagunça. Há alguns aspectos das nossas vidas pessoais e ministeriais que nenhuma outra pessoa pode fazer, mas há muitos outros aspectos nos quais nós não temos dons ou que podemos delegar a outras pessoas.
Embora dê uma sensação de “falta de espiritualidade”, saber delegar é um aspecto importante do ministério. Os discípulos assim fizeram na igreja primitiva, segundo vemos em Atos 6.1-4, quando as muitas necessidades das pessoas os impediam de manter suas prioridades dadas por Deus de oração e ensino. Nós devemos seguir seu exemplo, e aprender a discernir quais tarefas e ministérios são essenciais e quais podem ser passadas para outras pessoas que têm os dons para tais trabalhos.
Como implantadora de igrejas, há sempre uma grande tentação de querer alargar o foco específico que Deus me deu. Assim como em qualquer ministério, sempre há mais que poderia ser feito. Eu preciso me lembrar quase todos os dias das prioridades que Deus me deu: de ser discípulo fiel, esposa amorosa, mãe com propósitos certos, sábia dona de casa, e serva no ministério da igreja. Quando eu sou obediente nestas coisas, Deus é fiel para realizar o trabalho ministerial, propriamente dito, na minha família, nos meus relacionamentos, na minha igreja, e na minha comunidade.
Christine Hoover é implantadora de igrejas e escritora free-lancer. Ela e seu marido residem com seus três filhos em Charlottesville, Virgninia (EUA). Você também poderá seguir o seu blog pessoal: hooverhousehold.blogspot.com. 


tradução de Kathleen Goldsmith Killing

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Alegria nas provações


        Tiago fala de forma muito estranha. Quando estiver acontecendo um monte de problemas sérios,  a gente deve fazer festa, pendurar balões, preparar bastante comida e convidar as pessoas da igreja. Quando as pessoas chegarem, a gente deve dizer: “oi pessoal, eu estou passando por várias provações” conselho estranho este.
Às vezes achamos que se estamos passando por alguma provação, é porque temos culpa, ou achamos que é castigo de Deus ou então que a vida é assim, não tem explicação.  Na  soberania de Deus, temos que entender que muitas provas que passamos, é porque Deus quer que a gente se desenvolva em alguma área.
A  provação produz PERSEVERANÇA.  Depois das provações, a vontade de servir a Deus é maior, a maturidade chega.
Na provação descobrimos uma grande necessidade, a SABEDORIA. Não de inteligência ou cultura acumuladas. Quando dependemos de nós mesmos, não aceitamos a sabedoria de Deus. O bom senso e a sabedoria são as maiores necessidades.
 A sabedoria, a cabeça firme em Deus, nos ajuda a passar pelas lombadas. Devemos lembrar que tudo vai passar e não vale a pena apegar-se nestas coisas temporárias (v.12). Não pelo resultado da nossa força, mas em Deus.
A  PROVAÇÃO desanima a gente na fé e a TENTAÇÃO, a  vontade de fazer algo errado,  nos desanima de servir a Deus.
A  PROVAÇÃO MOSTROU QUE PRECISAMOS DE OUTRA COISA,  Sabedoria  e  Deus.
A grande razão para estarmos felizes, é que olhando para a vida, não dá para confiar em nada. Quando confio em mim, nas pessoas, na economia ou circunstâncias, me frustro, pois as coisas não acontecem como imaginamos, mas Deus não muda como sombras inconstantes (v.17).
A provação foi Ele quem mandou e a tentação Ele permitiu. Deus faz isto para abrir os nossos olhos e entender o que é a vida (v.18)
SE ENTENDI ESTA VERDADE, POSSO ENCOMENDAR O BOLO E COMPRAR OS BALÕES!

(baseado na série de Tiago –Pr. Luiz Sayão –www.ibnu.org.br)
Lucitânia Egg Verotti
 e- mail:eggverotti@terra.com.br/lucitania@ibnu.com.br
www.vencedoresporcristo.com.br

Mulheres se alegrando nas provações
05.04.11 Encontro o Betel

sábado, 12 de março de 2011

quinta-feira, 3 de março de 2011

Amigas no Ministério


Depois de uma experiência pessoal com Senhor Jesus, nossas vidas ganham um novo prisma de amor. Não estamos mais voltadas somente para nós mesmas. Almejamos que nossa identidade esteja firmada em Cristo para exercermos responsabilidades como mães, esposas e profissionais, Esses já são tremendos ministérios! Mas nos deparamos também com o chamado ministerial reservado a nós. Como conciliá-lo à nossa vida cotidiana, pessoal e familiar?

É comum encontrarmos líderes vivendo solidão. Não é diferente para as mulheres. Além de determinação, precisam de um ombro amigo, ouvidos que as ouçam, apoio e amizade genuínos.

O grupo de Mulheres em Ministério já realizou no Brasil, dois retiros específicos para mulheres em ministério. No segundo, eu estava presente e ouvi a maioria delas confessar que experimentam constantemente o isolamento da liderança. Geralmente não compartilham suas lutas com ninguém, com medo de serem difamadas, arruinando, assim seus ministérios. Quando compartilham, o fazem somente com familiares, mães ou irmãs. O receio é de que seu desabafo, repercutiria como fofoca destrutiva, que comprometeria seus ministérios e até os de seus maridos.

Foi assim que me senti, antes de encontrar o grupo de Mulheres em Ministério. Como esposa de pastor, atuo como coordenadora nacional do Projeto Ana, um ministério de compaixão e encorajamento às mulheres oprimidas. Desenvolvendo ministérios tão envolventes, aconselhando e acompanhando pessoas em suas necessidades, é quase certo vivenciarmos uma sobrecarga emocional. Tornamo-nos sensíveis demais, e nosso coração endurece. Um grupo de amigas confiáveis, na diversidade de experiências e dons, nos ajuda a manter a “pele dura e o coração macio”.

Nem sempre serão nossos maridos ou nossos líderes espirituais que nos ajudarão. Amigas maduras, que vivem ou viveram as mesmas pressões, nos lapidam, refletem conosco, respondem às nossas dúvidas, oram incessantemente a nosso favor, encorajando-nos a viver os princípios bíblicos. Este é um belo antídoto ao isolamento e que auxilia a mantermos saúde espiritual, pessoal e ministerial!

Como mulheres cristãs temos o compromisso diante do Senhor, nosso Deus, de contribuir para o amadurecimento espiritual da liderança feminina evangélica brasileira.

Nesse sentido lembro de Romanos 12.1-18, uma boa base para vivermos a vida cristã!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Convite encontro março/2011


Querida amiga pastora, missionária, esposa de pastor, mulher em ministério. 

Graça e Paz!

Queremos convidá-la para uma tarde agradável com mulheres que servem ao Senhor no ministério cristão.



A palavra desta tarde será trazida pela Celina Rempel do Projeto Ana da Rádio Transmundial. 

Venha e traga junto uma colega de ministério para que possamos desfrutar juntas de um momento de pastoreio mútuo onde também seremos encorajadas a ter o próprio grupo. 

Vai ser uma alegria tê-la conosco.

Mulheres em Ministério (MM)