Depois de uma experiência pessoal
com Senhor Jesus, nossas vidas ganham um novo prisma de amor. Não estamos mais
voltadas somente para nós mesmas. Almejamos que nossa identidade esteja firmada
em Cristo para exercermos responsabilidades como mães, esposas e profissionais,
Esses já são tremendos ministérios! Mas nos deparamos também com o chamado ministerial
reservado a nós. Como conciliá-lo à nossa vida cotidiana, pessoal e familiar?
É comum encontrarmos líderes
vivendo solidão. Não é diferente para as mulheres. Além de determinação, precisam
de um ombro amigo, ouvidos que as ouçam, apoio e amizade genuínos.
O grupo de Mulheres em Ministério
já realizou no Brasil, dois retiros específicos para mulheres em ministério. No
segundo, eu estava presente e ouvi a maioria delas confessar que experimentam
constantemente o isolamento da liderança. Geralmente não compartilham suas
lutas com ninguém, com medo de serem difamadas, arruinando, assim seus
ministérios. Quando compartilham, o fazem somente com familiares, mães ou
irmãs. O receio é de que seu desabafo, repercutiria como fofoca destrutiva, que
comprometeria seus ministérios e até os de seus maridos.
Foi assim que me senti, antes de
encontrar o grupo de Mulheres em Ministério. Como esposa de pastor, atuo como
coordenadora nacional do Projeto Ana, um ministério de compaixão e
encorajamento às mulheres oprimidas. Desenvolvendo ministérios tão envolventes,
aconselhando e acompanhando pessoas em suas necessidades, é quase certo
vivenciarmos uma sobrecarga emocional. Tornamo-nos sensíveis demais, e nosso
coração endurece. Um grupo de amigas confiáveis, na diversidade de experiências
e dons, nos ajuda a manter a “pele dura e o coração macio”.
Nem sempre serão nossos maridos
ou nossos líderes espirituais que nos ajudarão. Amigas maduras, que vivem ou
viveram as mesmas pressões, nos lapidam, refletem conosco, respondem às nossas
dúvidas, oram incessantemente a nosso favor, encorajando-nos a viver os
princípios bíblicos. Este é um belo antídoto ao isolamento e que auxilia a
mantermos saúde espiritual, pessoal e ministerial!
Como mulheres cristãs temos o
compromisso diante do Senhor, nosso Deus, de contribuir para o amadurecimento
espiritual da liderança feminina evangélica brasileira.
Nesse sentido lembro de Romanos
12.1-18, uma boa base para vivermos a vida cristã!
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