quinta-feira, 3 de março de 2011

Amigas no Ministério


Depois de uma experiência pessoal com Senhor Jesus, nossas vidas ganham um novo prisma de amor. Não estamos mais voltadas somente para nós mesmas. Almejamos que nossa identidade esteja firmada em Cristo para exercermos responsabilidades como mães, esposas e profissionais, Esses já são tremendos ministérios! Mas nos deparamos também com o chamado ministerial reservado a nós. Como conciliá-lo à nossa vida cotidiana, pessoal e familiar?

É comum encontrarmos líderes vivendo solidão. Não é diferente para as mulheres. Além de determinação, precisam de um ombro amigo, ouvidos que as ouçam, apoio e amizade genuínos.

O grupo de Mulheres em Ministério já realizou no Brasil, dois retiros específicos para mulheres em ministério. No segundo, eu estava presente e ouvi a maioria delas confessar que experimentam constantemente o isolamento da liderança. Geralmente não compartilham suas lutas com ninguém, com medo de serem difamadas, arruinando, assim seus ministérios. Quando compartilham, o fazem somente com familiares, mães ou irmãs. O receio é de que seu desabafo, repercutiria como fofoca destrutiva, que comprometeria seus ministérios e até os de seus maridos.

Foi assim que me senti, antes de encontrar o grupo de Mulheres em Ministério. Como esposa de pastor, atuo como coordenadora nacional do Projeto Ana, um ministério de compaixão e encorajamento às mulheres oprimidas. Desenvolvendo ministérios tão envolventes, aconselhando e acompanhando pessoas em suas necessidades, é quase certo vivenciarmos uma sobrecarga emocional. Tornamo-nos sensíveis demais, e nosso coração endurece. Um grupo de amigas confiáveis, na diversidade de experiências e dons, nos ajuda a manter a “pele dura e o coração macio”.

Nem sempre serão nossos maridos ou nossos líderes espirituais que nos ajudarão. Amigas maduras, que vivem ou viveram as mesmas pressões, nos lapidam, refletem conosco, respondem às nossas dúvidas, oram incessantemente a nosso favor, encorajando-nos a viver os princípios bíblicos. Este é um belo antídoto ao isolamento e que auxilia a mantermos saúde espiritual, pessoal e ministerial!

Como mulheres cristãs temos o compromisso diante do Senhor, nosso Deus, de contribuir para o amadurecimento espiritual da liderança feminina evangélica brasileira.

Nesse sentido lembro de Romanos 12.1-18, uma boa base para vivermos a vida cristã!

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