sexta-feira, 18 de dezembro de 2009



Caminhos da Mulher de Deus - Amigas 

ZENILDA REGGIANI CINTRA Pastora, membro da equipe pastoral da IB Curuçá, Santo André (SP) 

Quando minha irmã era pequena sempre se referia a sua “patotinha”. A palavra era motivo de brincadeira na família, mas para ela indicava as amigas em quem confiava e eram importantes naquele momento da sua vida. Toda mulher precisa de uma “patotinha”, amigas verdadeiras que tornem a vida mais doce e mais alegre. Pastoras e esposas de pastor, líderes em qualquer área, profissionais, mulheres em qualquer idade, todas nós precisamos de amigas. Li recentemente que uma mulher precisa de pelo menos cinco tipos de amigas: a alegre e dinâmica que a motiva a ir adiante, a que conhece todo o seu passado e é capaz de partilhar momentos nostálgicos, uma que seja o ombro para chorar nos momentos difíceis, uma conselheira sensata e outra que seja franca para dizer as verdades que precisamos às vezes ouvir. Achei interessante e pertinente. Acrescentaria, como característica a todas, a fé, ainda que precisamos também ter amigas verdadeiras que não conheçam a Cristo, a fim de que por meio da amizade possamos ser um espelho do amor de Deus. Sempre tive amigas especiais nos diversos estágios de amadurecimento, no ministério, como pessoa, como mãe, como esposa, enfim, mulheres que oram instrumentos de Deus para o meu consolo e crescimento. 

Uma história que me faz pensar na necessidade feminina de ter amigas é a de Maria quando soube que estava grávida. Para ela, uma mulher muito jovem ainda, a visitação do anjo, o fato de estar grávida ainda virgem e a nova vida que se descortinava diante de si eram, certamente, motivos para perplexidade e muitas perguntas para as quais não havia resposta imediata. E para onde ela vai? Falar com outra mulher, Isabel, também vivendo um momento singular em sua vida, certamente perplexa diante da gravidez em sua velhice, do marido que estava mudo, mas uma mulher experiente, esposa de um sacerdote e ambas cheias de fé. As realidades eram diferentes, mas a gravidez era a experiência comum. As duas conversam, animam-se, em solidariedade, companheirismo e aceitação, entendendo o mover de Deus na vida de ambas e, no final, Maria consegue cantar, alegrar-se por tudo o que está acontecendo e glorificar no nome do Senhor. Como é importante termos amigas para compartilhar nossas perplexidades, interrogações, alegrias, ristezas, sonhos e encontrar nelas aconchego e palavras de fé! Recentemente Deus acrescentou a minha vida um grupo de novas amigas, uma “patotinha” para este tempo. 


A aproximação foi intencional, uma vez que todas nós temos responsabilidades no Reino de Deus, somos bastante ocupadas e temos abrangência em ministério com mulheres. Apesar da agenda cheia, separamos tempo para estarmos juntas, conversarmos, rirmos, refletirmos a respeito de ensinos bíblicos para nossa integridade pessoal e orarmos, enfim, nos pastorearmos mutuamente. Sempre que volto de nosso momento juntas tenho vontade de cantar. Lembro-me de Maria, e também engrandeço ao Senhor e alegro-me nele, porque depois de conversar com elas entendo melhor o mover de Deus em minha vida.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009




CAMINHANDO JUNTO AO FERIDO
por Ingrid Lawrenz, MSW
            Recentemente, nossa igreja foi abalada por duas mortes prematuras, ambas por câncer. Uma delas foi a de um jovem pai de três, e a outra a de uma jovem mãe de três. A dor era real, quando família, amigos e pastores choravam abertamente em cada funeral. Mas os dois crentes terminaram bem. Seu tempo na terra foi gasto em fé inabalável. Eles foram visivelmente abençoados pelos irmãos que os cercaram de amor. Eles morreram embalados pelos braços de seus amados. Por dias, enquanto um cristão está morrendo, o véu entre esta vida e a próxima é tão fino que o moribundo pode sentir a presença e paz do Deus Onipotente. Por fim Jesus vem e toma suas mãos, atraindo a pessoa para Si.
            A elaboração do luto é um esforço árduo. Quando é bem vivido, o dom da graça de Deus é experimentado em abundância. Vivenciar o luto não demonstra falta de fé; mostra, pelo contrário, a profundidade do amor. Jesus chorou por causa de Lázaro. Líderes de igreja precisam ser modelos nisso, dispondo-se a entregar seus corações, e não só suas mentes, às suas congregações. Muitos líderes cristãos erradamente suprimem suas emoções com a intenção de parecer fortes espiritualmente. Será que eles não estão mostrando, isso sim, falta de fé por não confiarem que Cristo os susterá firmemente no momento em que a dor e a ira profunda vierem à tona?
            Na verdade há pessoas que evitam vínculos amorosos e relacionamentos mais profundos por medo de serem feridos ao entregar seu amor a alguém. Mas a Bíblia diz que o perfeito amor lança fora todo o medo (I Jo. 4.18). Alguém pode achar que provavelmente não suportaria passar pelo sofrimento que vê outros passarem. No entanto, até o momento em que Deus te pedir para passar pelo vale da sombra, você não possui a graça que Ele derrama sobre aqueles que já estão lá.
            C. S. Lewis, em seu livro Os Quatro Amores, descreve pessoas têm tanto medo de serem feridas pelo amor que preferem uma vida de solidão. Ele diz que é verdade que se você der seu coração ao que quer que seja neste mundo, você se ferirá, porque morte, doença e separação são realidades próprias deste mundo. Portanto o único lugar para onde você poderia fugir para não ser ferido pelo amor é o Inferno, porque no Inferno não existe amor.
            Elaborar o luto é como ajuntar pedras espalhadas em uma pilha, semelhante ao que os israelitas faziam quando levantavam uma torre ou montão de pedras em memorial. Cada oração, cada lágrima derramada, cada anotação no diário, cada abraço, cada momento de raiva processada é uma pedra. Cada pedra nos leva mais perto da aceitação e resolução. Se você não lida com suas emoções, seu corpo chorará por você. Doenças causadas por estresse surgirão. Lágrimas são como um banho que limpa a alma. Elas curam.
            Eclesiastes 7.2 diz-nos que é melhor ir a um funeral do que a uma festa. Eu acho que é porque a agonia profunda da alma nos faz reconhecer que nós não passamos de flores fugazes. O amor de Deus e Jesus Cristo são realidades absolutas. O véu entre este mundo e o próximo se torna mais transparente em um funeral.
            Enfrentar abertamente a própria morte é o último passo para abrir mão de nosso narcisismo. Todd Beamer compreendeu isso quando ele voluntariamente entregou sua vida em favor de outros no malfadado avião em 11/09/01. Quando você for capaz de dizer: “para mim o viver é Cristo e o morrer é ganho”, é porque a sua vida está tão mergulhada na vida de Cristo que não existe mais aquela proteção narcisista segurando as pontas. Quando se leva a vida de mãos abertas, todos os relacionamentos são vistos à luz da eternidade e os bens materiais são mantidos sem apego, com uma disposição de renúncia. Vivendo assim é que se encontra paz e liberdade verdadeiras. É por esta razão que a jovem mãe que morreu recentemente pôde dizer em seu testemunho que os dois últimos anos de sua vida foram os melhores, e que ela não gostaria de voltar a viver do modo como vivia antes disso. Ela recebeu amor dos outros abundantemente. As prioridades foram colocadas em seus lugares e a paz sustentadora de Deus tornou-se tangível.
            Nós precisamos construir comunidade, comunhão, família e amizades em nossas igrejas enquanto estamos bem. O corpo de Cristo precisa se fortalecer para poder sustentar seus membros quando estão sofrendo. Se toda vulnerabilidade, autenticidade e emoções são evitadas, o corpo se enfraquecerá. As pessoas irão sofrer e passar pelo luto sozinhas quando tragédias as atingirem. Que razão melhor há para se promover a comunhão nos grupos pequenos, apoio aos enlutados e outros tipos de ministério para equipar melhor o corpo de Cristo a fim de amar e cuidar dos feridos e enlutados?
            Deus nos fez para precisarmos uns dos outros. Eu creio que a Igreja precisa construir uma ponte entre as necessidades dos indivíduos e suas necessidades relacionais. Quando chegar o tempo de eu morrer, quero ser sustentada e cercada por pessoas amadas. Você não espera o mesmo?
Ingrid Lawrenz é a esposa do pastor principal da Igreja Elmbrook em Brookfield, Wisconsin. Ingrid trabalha no serviço social clínico na New Life Resources, um ambulatório cristão de saúde mental. Ela e seu marido Mel têm dois filhos.
Tradução de Eliane Ester de Souza


sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Tarde de encontro- 02/12/2009























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Estenda este convite a  outras 
mulheres em ministério 
do seu conhecimento

domingo, 27 de setembro de 2009


CRIAR E EDUCAR
(Vailde B. S. Almeida)

Criar é trabalho, educar é missão.
Criar dá trabalho, educação dá preocupação.
Criar se terceiriza, educar jamais.
Criar quer saber se já jantou, educar quer saber o que comeu.
Criar liga a TV, educar senta para assistir junto.
Criar dá presente a tordo e a direito, educar só presenteia quando é direito.
Criar precisa de ajudantes, educar precisa de parceiros.
Educar leva para passear, criar mandar alguém levar.
Educar dá exemplos, criar dá ordens.
Criar dá carinho e mimo, educar dá carinho e justiça.
Educar diz "não", criar diz "pois não".
Criar assiste ao crescimento, educar endireita o caule.
Criar suporta, educar acolhe.
Criar enfeita, educar dá bons modos.
Criar castiga, educar ensina.
Educar orienta, criar intimida.
Criar faz de conta que não vê, educar revela.
A criação é cega, a educação é lúcida.
Criar é viver um dia após o outro, educar é construir o futuro.

Sakura de Deus


Florescendo para Deus
(Liana Noriko Tatsumi Goya)

  Estes tempos lembrei-me de minha infância e de uma árvore que existia no quintal da nossa casa. Eu morava num lugar bem quente no interior do estado de São Paulo, já bem próximo da divisa com o estado de Mato Grosso do Sul.
  O quintal da minha casa era enorme e existia lá uma arvorezinha miúda que ficava muitas vezes sem folhas, não dava frutos e era até feiinha perto das enormes laranjeiras. Em um época lembro que, por causa de uma doença chamada "cancro cítrico", todas as laranjeiras e limoeiros foram cortados, restando somente aquele pezinho.
  A civilização chegou, e o quintal foi todo cimentado, só sobrou um pequeno canteiro com aquela arvorezinha. Não sabia por que meus pais e especialmente os meus avós se importavam tanto com aquela árvore e não a cortavam de uma vez.
  Anos mais tarde, fiquei sabendo que aquele era um pé de sakurá que meus avós tinham conseguido, de alguma forma, trazer do Japão. Agora fazia sentido a alegria da minha avó em ver aquelas flores miúdas de um rosa bem clarinho, quase branco, brotarem no topo da árvore.
  Penso naquela árvore de clima frio que insistia em florescer num calor tão intenso da região. Dava flores, apesar do chão tão impróprio, cheio de cimento e de mãozinhas travessas que, na sua ignorãncia, retiravam os brotos.
  Acho que muitas vezes nós somos como aquela arvorezinha num lugar de clima difícil, chão duro, e muita adversidade.
  No Salmo 1.3, a Biblia fala do justo como alguém que é plantado junto a corrente de águas, junto do Senhor. O Salmo 92.12-15 fala do justo que floresce nos átrios de Deus e dá frutos até em tempos em que as pessoas já não esperam mais.
  Este é o chamado do nosso Senhor para vivermos como seus filhos, orando, trazendo palavras de encorajamento, ou fazendo pequenos gestos de bondade. Podemos manifestar a Graça de Deus onde estivermos e em todas as circunstâncias.
  Que a cada dia possamos viver bem firmados com Jesus, ser cada vez mais parecidos com Ele, e para sua gloria, manifestar Sua Graça e bênção.
(São Paulo, julho de 2008)

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Informação sobre estudo indutivo da Bíblia. Vale a pena a conferir!

http://www.preceito.com/


terça-feira, 1 de setembro de 2009

O LUGAR PROFUNDO ONDE NINGUÉM VAI (por Jill Briscoe)

Eu corri para o lugar profundo onde ninguém vai, e ali O encontrei, à minha espera.
- Você estava onde? Ele me perguntou.
- Tenho estado nos lugares rasos onde todos ficam, eu respondi. Eu sabia que Ele já sabia. Ele só queria que eu admitisse que eu tinha estado ocupada demais com muitas ocupações.
- Estou ficando vazia...  eu comecei.
- Claro, disse Ele, faz tempo que a gente não se vê.
Ele Se sentou no batente de minha alma e me deu um sorriso. Anjos cantaram; um raio de luz fez fugir as sombras e clareou o dia-a-dia do meu dia. Eu também sorri.
- Eu sou tão tola...
- Shhh, disse Ele, colocando Seus dedos nos meus lábios. Ele tocou no meu coração apressado. Assustada, eu respirei fundo, deslizei, quase parei de vez. Meu espírito se aconchegou ali no aconchego que é o Lugar Profundo onde ninguém vai.
Aí, minha alma falou: "Ele respondeu com palavras que iam além da música. Puxa! Aonde é que eu tinha estado? Ocupada com as coisas da terra enquanto o próprio Ceu me esperava. Quanta graça!"

FAÇA ALGO GRANDE! APRENDA A SER PEQUENA por Jill Briscoe

Quer ser grande?
Então aprenda a ser pequena,
Uma apaixonada por Jesus
E serva de todos.
Quer ser rica?
Então aprenda a ser pobre;
Dê a Ele seu tudo 
E depois dê-lhe mais ainda.

Quer ser feliz?
Então aprenda a ser triste,
Chorando com os que choram,
Visitando pessoas ruins.

Quer ser grande?
Então aprenda a ser pequena
Uma apaixonada por Jesus
E serva de todos!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Uma carta para uma Mulher em Ministério muito especial!

Querida MM (Mulher em ministério),

Já faz dois meses que nos encontramos e tivemos o nosso 1º Encontro de Mulheres em Mínistério em Atibaia. Parece que foi ontem!

Depois disto cada uma voltou às suas cidades, atividades e ministério. Às vezes a rotina do dia a dia quer apagar aquelas marcas tão reais que Deus produziu em nós naqueles dias. Espero que cada qual se encontre firme nos propósitos assumidos com o Senhor naqueles dias.

Com este pequeno alô queremos encorajá-la a continuar firme nos propósitos do Senhor e naquilo que Ele mostrou naqueles dias.

Nosso grupo de pastoreio continua se reunindo firmemente onde temos podido nos encorajar, apoiar e nos consolar. Será que você já encontrou algumas pessoas com quem se reunir?

Continuamos sonhando com o Mulheres em Ministério. Temos vários planos pela frente. Em breve queremos enviar novidades para você.

Por hora queremos comunicá-la que os DVDs estão ficando prontos e, se você ainda não pediu, pode fazer o seu pedido para Sepal Digital no telefone: ( 11) 3711-7411 ou e-mail websepal@gmail.com

Gostariamos de continuar o contato com você. Caso deseje contato conosco, queremos lembrá-la do nosso e-mail: mulheresemministerio@gmail.com

Esperamos enviar notícias em pouco tempo,

Abraços,

Barbara

Mulheres em Ministério